Como quase tudo na astronomia, não há resposta conclusiva. Mas os cientistas trabalham com três possibilidades de geometria: plana (como uma mesa), fechada (como a superfície de uma bola) e aberta (como uma sela de cavalo). Como não podemos enxergar o Universo “do lado de fora”, todos os estudos científicos para identificar seu formato baseiam-se em estimativas e análises dos sinais que o Universo nos envia. As principais pistas chegam até nós por meio da radiação cósmica de fundo, ou seja, raios que passeiam pelo Universo desde o big-bang, trazendo-nos uma espécie de retrato do Cosmos da época em que ele nasceu. Algumas outras pistas sobre o formato vêm do estudo de supernovas distantes.
Para cada um dos formatos citados acima existem alguns comportamentos previstos. Se o Universo fosse plano (a hipótese mais difundida), por exemplo, sua expansão diminuiria com o tempo, mas sem parar. O problema é que hoje os cientistas já sabem que o Universo está em expansão acelerada. Outra questão bastante polêmica que diz muito sobre o formato do Cosmos é se ele é finito ou infinito. Se ele for finito, é possível que seja enrolado como um canudo, ou seja, seguindo sempre em frente retorna-se ao mesmo ponto em algum momento.
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